20 de maio de 2011

Diário de bordo...

Amanheceu… e navegar é preciso!

Começa a batalha diária de mergulhar em tudo que me faça desviar o foco de você. Café, papéis, computador, reuniões, água, relatórios, pastas, conversas, livros, pesquisas, roteiros de viagem para as próximas férias, ligações, trânsito, almoço, pausa… e lá vem você de novo me tomando o pensamento. Ainda assim, comemoro! Em meio à tantas atividades e compromissos, passei míseros e vitoriosos 50 minutos sem lembrar de você.

Entardeceu… sinais de tempestade!

Mais reuniões, horários marcados, chuva na janela, tempo passando lentamente, pausa para mais um café, e-mails, decisões, apresentações, chuva aumentando, a tarde vai acabando finalmente, academia, voltar para casa … música no rádio do carro. A canção lembra você! Não sei ao certo quanto tempo mantive você longe das minhas atenções durante a tarde… será que mantive? Mudo a estação, melhor ouvir notícias… o comentarista usa uma expressão clichê que eu sempre te escuto falar… mais lembranças!

Anoiteceu… ondas revoltas, mar agitado e a chuva continua!

Deito na sala escura tentando ver um filme e não há concentração, acendo a luz e pego um livro, mas fico voltando para a primeira frase várias vezes e não consigo absorver nada, abro a geladeira e fico parada olhando e pensando, fecho rapidamente… o telefone toca… cinco segundos sem respiração! É ele… só pode ser ele! Saio correndo e quando atendo vejo que é só uma amiga querendo saber de mim. Decido tomar um banho frio para acalmar os pensamentos… no meio do banho, ouço o aviso de um torpedo no celular… saio do chuveiro rápido e pingando pela casa… vou ávida para ver quem é… não era você! Me acuso de ridícula, adolescente, boba, ingênua e procuro qualquer palavra que descreva essa minha obsessão… e não foi preciso procurar muito para descobrir: AMOR. Estou, completamente apaixonada!

Deito em meio aos meus travesseiros e decido: amanhã é hora de atracar! É hora de perder o medo que me acompanha e não me deixa ser feliz… é hora de amar de novo. Vou jogar a âncora e parar de enfrentar mares turbulentos… quero águas calmas e azuis. Sim, amanhã desisto de ir para o próximo porto e te procuro…

Vou dizer que te amo e… “te ganhar ou perder, sem engano”!

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