31 de janeiro de 2011

Precisa-se de um estatuto para mulheres solteiras...

Assim como existem os estatutos do idoso, da criança, do adolescente e muitos outros, acho que deveriam criar o estatuto da mulher solteira. Algo que trouxesse um pouco de proteção e diretrizes à estes seres tão, cruelmente, exigidos.

Pense como é dura a vida de uma mulher que não tem namorado, mas precisa estar diariamente pronta para a guerra: depilação em dia, sair sempre com uma calcinha que “dê jogo”, estar com respostas afiadas na ponta da língua para as amigas comprometidas que te chamam de encalhada, nunca ir ao mercado com uma camiseta rasgada e o cabelo sujo, afinal em qualquer lugar é possível encontrar o seu grande amor, estar sempre com os sensores todos ligados para não deixar passar as oportunidades, sair todos os finais de semana para badalar (um príncipe não vai tocar a campanhia da sua casa em um sábado à noite, quando você estiver jogada no sofá vendo um filme), torcer para as melhores amigas não engatarem nenhum namoro até o reveillon que vocês combinaram de passar viajando e o pior de tudo… não ter uma bola de cristal para adivinhar quando e que horas o paquera que você conheceu no fim de semana irá ligar.

O estatuto ajudaria muito estabelecendo que se o cara pediu o telefone, deve ligar no máximo quatro dias depois e não quatro meses. Isso não é falta de tempo, gente… é falta de respeito!

Curiosamente, se a mulher solteira decide passar um fim de semana sem se preocupar em estar depiladinha, escovadinha, arrumadinha, cheirosinha e gostosinha… isso não quer dizer que ela seja desleixada, ok? Apenas resolveu passar um fim de semana tranqüilo e sem expectativas… e isso incluí não ter ido ao salão. Basta esse hiato de beleza, que algum paquera renascido das sombras dos desaparecidos…. resolve dar o ar da sua graça!

A situação é assim: a criatura liga, aos 43min do segundo tempo, ou seja, às 21h de sábado, perguntando se você não quer fazer alguma coisa…antes de dizer sim, você, enquanto enrola na conversa, corre para a frente do espelho e se dá conta de que a sobrancelha está parecendo uma taturana, o cabelo um mafuá, as pernas parecendo um carangueijo que acabou de sair do mangue e outras partes que também exigiriam uma certa “guaribada”, também não estão simpáticas.

Quando você percebe o estrago, mesmo sendo super a fim do fôfo que está do outro lado da linha, tem vontade de agradecer o convite e falar para ele que está passando por um processo de mudança espiritual e há dois meses decidiu que vai entrar para um convento e se tornar freira e portanto não aceitará sair por esse motivo. Se houvesse um estatuto, estaríamos protegidas por lei e seria estabelecido que nenhum homem deveria ligar no dia que não estivéssemos devidamente organizadas.

Exageros à parte, este tipo de situação é mais comum do que imaginamos. Não nesse grau caricato que descrevi, afinal as mulheres gostam de se cuidar, independente de estarem acompanhadas ou não…mas basta um pequeno descuido e lá vem uma oportunidade aparecendo.

Não tem jeito, por mais desprovida de vaidade que uma mulher seja, depilação e cabelos arrumados, reforçam a sua segurança para ir ao encontro de um homem. Por outro lado, o cara que liga no sábado a essa hora, merece receber um não de qualquer forma… principalmente se a mulher estiver linda e segura. Os cuidados que temos com o nosso corpo, são especiais e caros demais para compartilhar com um “tipinho” que só ligou por não ter outra opção de diversão.

Quando a mulher é especial para um homem, na sexta-feira ele já liga para falar sobre o final de semana… e esse sim, merece todas as nossas melhores surpresinhas, afinal deu tempo suficiente para arrasarmos na produção.

E lá vamos nós, continuando em busca de um capítulo descente para acrescentar à nossa biografia!

30 de janeiro de 2011

Cada um do seu jeito......

Há quem termine um namoro e chore, grite, se desespere e conte para todo mundo. No dia seguinte ao término, vai trabalhar com aquele olho inchado e um ar de quem acabou de perder o chão. Não se incomoda em explicar para os colegas de trabalho ou deixar que as lágrimas escapem nos momentos em que a dor vem mais forte… não se dá ao trabalho de esconder nada…nem de si mesmo, nem dos outros. Termina hoje e todos já ficam sabendo.

Há quem termine um namoro e se mantenha sereno, calmo e distante, ainda que por dentro não reste nenhum pedacinho que não esteja chorando. É uma dor muda, isolada, mas não menor. Deixar que alguém pergunte e responder que não existe mais nada, parece mais cruel que ter passado pelo fim. A invasão de terceiros em um sentimento tão particular, por vezes parece agressivo e pode não representar nenhuma ajuda para quem está sofrendo. Essas pessoas só revelam o rompimento, depois de alguns dias… quando se sentem mais fortalecidos.

Cada um sente e age, conforme manda o coração, conforme pede a sua alma e a sua dor. Não há regras ou o que é certo e errado… seria difícil seguir algum tipo de etiqueta emocional com o peito despedaçado.

É engraçado que a ciência tenha descoberto a cura para tantos males, o homem foi à lua, Steve Jobs criou maravilhas, mas ninguém conseguiu descobrir um remédio potente tipo uma pílula, um xarope, uma vacina, um chá, um banho de folhas… qualquer coisa que amenize essa dor insuportável, que chega a ser física, de perder quem se ama.

Não adianta ouvir frases como aquelas clichês que os amigos falam para tentar ajudar…

“Não era pra ser”

“Foi melhor assim”

“Você vai encontrar coisa muito melhor”

“Vai passar”

“Levante a cabeça, você não merece sofrer por alguém que não te quer”

Nada…nada disso tem nenhum significado, razão ou serve como paleativo, pelo menos nos primeiros dias. Quando as coisas começam a esfriar e fazer sentido, a própria pessoa começa a repensar o que houve e inicia-se o processo de recuperação.

Até lá, cada um sabe de si e como conduzir a sua quarentena!

29 de janeiro de 2011

Somos tão diferentes...

Eu quero conquistar o mundo.
Você quer que o seu time conquiste o primeiro lugar do campeonato.
Nós nos conquistamos no primeiro olhar.
Eu quero correr.
Você quer voar.
Nós conseguimos voar e correr um para os braços do outro.
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo.
Você quer o fogo de uma paixão que queime a pele.
Nós temos o poder de juntar as duas coisas.
Eu quero ir para o outro lado do mundo.
Você gosta de onde está.
Nós estamos sempre próximos, independente da geografia.
Eu gosto das montanhas e do frio.
Você gosta do sol, do mar e das ondas.
Nós ficamos felizes juntos em qualquer desses lugares.
Eu gosto de acordar sem pressa e abrir os olhos com calma.
Você acorda sedento e me estimulando a ficar acesa.
Nós não brigamos por isso.
Eu quero o sabor de um vinho doce.
Você bebe o whisky mais envelhecido.
Nós nos embriagamos com a boa companhia um do outro.
Eu quero agora.
Você acha que podemos esperar.
Nós não impomos prazos por isso caminhamos.
Eu quero um beijo.
Você quer um afago.
Nós trocamos e nos satisfazemos.
Eu quero voltar a lugares que estive.
Você quer conhecer coisas novas.
Nós somos capazes de fazer as duas coisas, sem reclamar.
Eu sou exagerada e vivo tudo intensamente.
Você é contido e cultiva a serenidade.
Nós nos equilibramos.
Eu, você, nós… já ocupamos espaço demais para darmos lugar às diferenças!
Elas não atrapalham, apenas fortalecem a nossa identidade.
Eu quero ser feliz, você quer ser feliz e nós nos contentamos apenas com esta semelhança.

27 de janeiro de 2011

Discutindo a Relação....

Climão, bicão, nervosão…. e lá vem a frase: Olha… precisamos conversar!

E neste momento, eis que se instaura a tão evitada e por vezes necessária: DR.

A maioria dos casais adere à esta ferramenta constantemente, outros fogem como o diabo diante da cruz.

Sim, não é nada agradável, mas em alguns casos é importante uma conversa mais séria para pontuar insatisfações.

Não sou contra a DR, desde que o tema seja relevante e em prol da boa convivência.

Se no nosso trabalho temos reuniões semanais para atualizar pauta e recebermos
feedback, por qual motivo não podemos ter esse cuidado na vida pessoal?

Obviamente, não precisa ser toda semana… mas quando se fizer necessário.

Quando houver algo que tenha magoado um dos dois, quando uma decisão que vai impactar em ambos precisar ser tomada, quando faltar respeito em algum momento, quando o clima andar tenso e o romantismo ficar de lado, quando houver traição… ops!

Traição não merece DR, merece ponto final!

Brincadeirinha! Cada um procede como achar melhor… tem gente até que perdoa ser traído depois de uma respeitável conversa e mea culpa do réu.

Bom, voltando ao assunto…

O que não é bacana é querer discutir a relação a todo momento e por qualquer motivo bôbo.

Assim a estratégia fica banalizada e o parceiro não vai ter paciência para ouvir quando o assunto for, realmente, sério!

Algumas pessoas se excedem e transformam situações simples em um inferno:

ELA: Amor, passa o controle da TV!
ELE: Meu bem, levanta e pega pois estou lendo o jornal.
ELA: Como você é grosso e indelicado! Precisamos conversar sério sobre esse seu descaso comigo e bla, bla, bla, bla…

E lá se foi a credibilidade da DR!

Essa questão “profunda” poderia ter sido resolvida de forma mais leve e mais divertida, concordam?

Por esses motivos, o ato de discutir a relação ficou estereotipado como desgastante, cansativo e broxante.

Mas toda conversa que é destinada à melhoria e comprometimento de uma vida feliz a dois, é válida.

Não acho que essa troca de reflexões e vontades deva ser ignorada e omitida.

É bom que haja essa interação entre o casal… mas com moderação!

Outra coisa importante, é não deixar as razões ficarem velhas e caducas… o delay para a conversa não deve ser de muito tempo para que o assunto não perca a vitalidade.

Evidente, que deve se esperar momento e lugar adequado, mas é bom que os temas sérios não sejam guardados para não se transformarem em mágoas.

E mais um ponto que merece atenção especial: a DR deve ser feita antes da hora de dormir.

No momento que forem para a cama, todas as questões já devem ter sido resolvidas, assim vocês podem aproveitar bastante o “resultado” de uma conversa saudável e produtiva… se é que você me entende!

Estas considerações não são regras, conselhos ou tópicos retirados de livros de auto ajuda.

Trata-se apenas da humilde opinião desta que vos fala.

E caso vocês discordem e queiram contestar…

Tudo bem! Podemos começar agora a nossa primeira DR!

25 de janeiro de 2011

Vou contar o que gosto em você...


O que vou te contar é segredo, por isso vou falar bem pertinho para ninguém mais escutar.

Sabe o que é? Eu descobri o que mais gosto em você!

Sem dúvida, é o sorriso…

Aliás, não!

O olhar sério e pensativo também me agrada.

Acho que gosto é do seu jeito leve, carinhoso e independente…

Mas ao mesmo tempo, adoro quando você fica meio carente e querendo colo.

Já sei! É o seu abraço! Ele é perfeito e me envolve…

Ah! Mas tem o beijo que é uma loucura… e agora já não sei qual dos dois é melhor.

Na verdade, gosto mesmo é de nós dois juntos…das conversas, risadas, histórias.

Sim, mas quando paramos de falar e você me toca, é ainda melhor.

E os carinhos que você me faz no meio da noite?

Nossa! Acho que isso é o melhor de tudo!

Não… espera! Pensando bem, gosto mais da maneira que você me acorda…o dia começa mais feliz!

Lembrei! É da sua voz que mais gosto…ao telefone ou perto de mim.

Adoro o som, o timbre e a maneira de falar.

Mas apesar de gostar da voz, o teu silêncio não me incomoda.

Quando você não fala, também se faz presente.

Ah sim… adoro é a sinceridade que temos um com o outro.

Não há planos ou expectativas, mas há um respeito que me encanta.

Por outro lado, gosto de saber que vou te ver de novo!

Talvez o que eu mais goste, seja você sem camisa, mostrando a tatuagem!

Ou seria da barba quando começa a crescer?

Não sei… estou confusa!

Sou sempre tão bem resolvida nas minhas preferências, mas em se tratando de você, não sei e não quero escolher nada.

Prefiro então te pedir licença e resumir o que mais gosto, da mesma forma que você usou para me dizer: “Sabe o que mais gosto em você? Não sei… acho que de tudo!”

24 de janeiro de 2011

Eu falo!

Não deixo que fiquem tirando conclusões sobre o que estou pensando, eu falo.

Não dou indiretas, não faço mímicas, não mando mensagens subliminares, eu falo!

Não faço cena, nem rodeios, muito menos drama, eu falo!

Não sou capaz de disfarçar o meu olhar e me entrego nos gestos, mas ainda assim, eu falo!

Não mando recados ou deixo nas entrelinhas, eu falo!

Não mudo de atitude sem explicações ou tenho trocas de humor sem ninguém saber o motivo, eu falo!

Eu falo, falo e falo!

Mil vezes, sempre… e enquanto for necessário.

Pois acho que ninguém é obrigado a entender o que não digo… mesmo que um pouco de sensibilidade não caia mal às pessoas.

E por tanto falar, ser clara e nada prolixa… gosto de receber na mesma moeda.
Por mais que me julgue observadora, detalhista e sensível, nem sempre posso entender o que não é dito e explicado.

Siga o exemplo e fale sempre o que tiver vontade, apenas tenha cuidado na forma de dizer.

Nada melhor do que transparência e sinceridade.

Ficar perdendo tempo com ruídos na comunicação e mal entendidos, é altamente desgastante e desnecessário.

A palavra é uma arma poderosa! Temos que nos valer desse privilégio!

Somos seres capazes de interagir e nos fazer entender.

Para que economizar voz e frases, se podemos dizer o que sentimos e deixar que tudo fique mais claro?

Eu falo… que gosto, que quero e que desejo.

Mas falo por mim… o que vem de você, também precisa ser dito e não subentendido.

E seja lá o que você tenha a dizer… FALE!!!

23 de janeiro de 2011

Que lugar você prefere?

Ontem no facebook, rolou umas postagens do tipo:

“Eu gosto na cama”
“Gosto na poltrona do meu quarto”
“Eu gosto na cozinha”


Perguntei do que se tratava e algumas amigas se encarregaram de me responder.

Não era nada relacionado à sexo, mas a esta altura eu já achava que era e resolvi perguntar para algumas pessoas, qual o seu lugar preferido para transar.

Foi então que puxei o assunto com alguns amigos… perguntando se o espaço físico tinha muita importância no momento da pegação.

É óbvio que quando a vontade vem, não tem muito o que pensar, apenas resguardadas as devidas precauções para não atentar ao pudor, onde for tá valendo.

Mas existem aqueles que gostam em determinados lugares, que até fazem parte das suas fantasias sexuais.

Alguns locais encabeçam a lista de preferência, tais como: banheiro de boate, escadas de prédio, dentro do carro, no mar, na areia da praia, em uma cachoeira, banheira, na mesa (em cima) e até banheiro de avião, apareceu na minha pesquisa rápida.

Mas me permitam esboçar a minha humilde opinião: o melhor do sexo é a vontade.

Se a vontade for grande, qualquer lugar se transforma no melhor lugar do mundo.

Você não sente dor, mordidas de formigas (se forem poucas, né?), a areia não incomoda e até em pé a situação flui a contento.

Por outro lado, se a química for “morna”, leve a sua companhia para fazer amor nas praias paradisíacas da Indonésia que não passará de uma transa “meeira”.

Acredito que o lugar pode apimentar o sexo sim, mas milagre não vai fazer.

De toda forma, se você é daqueles que se preocupa apenas com o ato da penetração, não faça tanto esforço e nem corra riscos.. para você qualquer cantinho serve.

Mas se vocês sentirem aquele arrepio que percorre o corpo inteiro, se as preliminares forem tão emocionantes quanto o durante, se apenas o toque das mãos
acenderem o fogo e o beijo for capaz de despertar o corpo inteiro…

Ah! Aí vale a pena experimentar lugares, cidades, países… conhecendo novas emoções, sentindo o gostinho excitante do perigo e rindo depois das loucuras que ficarão guardadas só entre vocês.

Vale inovar também para quebrar a rotina, mas continuo acreditando que o tempero mesmo é o tesão… esse sim, faz qualquer lugar valer a pena!

E você? Vai revelar a sua preferência?

22 de janeiro de 2011

Sou romântica

Sinto muitíssimo contrariar Lulu (o Santos), mas ele não é o último romântico.

Eu também sou! E junto comigo, acredito que tenha uma boa galera, apesar de ninguém assumir, como eu e Lulu o fazemos.

Romantismo hoje é out, barril, uó… e qualquer outras dessas expressões atuais que desmereçam coisas, sentimentos e pessoas.

Chega a parecer preconceito, pois os românticos são tachados como melosos, piegas, dramáticos e sem capacidade de entender o amor livre e banal.

Não é verdade! Em nossa defesa, digo que apesar de românticos, não nos furtamos de viver amores imperfeitos, encontros efêmeros ou até mesmo beijar por beijar, ficar por ficar e entendemos que nem todas as pessoas tem a nossa sensibilidade.

Somos minoria e como toda minoria, temos a inferioridade numérica, mas em contra ponto, possuímos a superioridade de entender com o coração o que os poetas e as canções de amor querem provar.

Ser romântico é isso…entender o amor!

Adorar o pôr do sol, beijar na chuva, os detalhes que marcam a história, o silêncio que antecede o beijo, perder horas olhando a lua, adorar ficar de conchinha, dividir uma rede, ver clássicos com Clark Gable e também as comédias românticas com Hugh Grant…

É ter uma trilha sonora na cabeça todas as vezes que você pensa na pessoa que gosta, é não ter vergonha de amar (e isso é mais difícil do que você pensa!), é sentir saudade e dizer, é ouvir os comentários preconceituosos e continuar sendo romântico mesmo assim.

Para terminar volto à Lulu…ele não deve ser contrariado!

Poucas pessoas falam de amor tão bem quanto esse rapaz…

“…Me dá um beijo, então
Aperta a minha mão
Tolice é viver a vida
Assim, sem aventura…
Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor não ter razão…”

E se você quiser assumir que é romântico e se juntar à nós (a mim e a Lulu), bem vindo ao clube!

21 de janeiro de 2011

Estou muito bem, obrigada!

Fiquei sabendo que você ainda pensa em mim.

Soube que andou perguntando sobre a minha vida… o que ando fazendo, onde estou morando e se estou feliz.

Sei que você lembra dos detalhes do meu rosto e do meu corpo, mas já não sabe o que quero, em quem penso e para onde pretendo ir.

Sente falta do meu carinho, da minha atenção constante e do amor que era dedicado à você.

Se pergunta o que estou fazendo nesse momento, se estou sozinha, bem acompanhada ou simplesmente tranqüila.

Olha as minhas fotos e lembra há quanto tempo não vê o meu sorriso.

Fecha os olhos e tenta recordar a forma como falávamos e nos tratávamos.

Quando sente o cheiro do meu perfume em alguém, lembra de mim e quer saber se ainda uso o mesmo.

Vive me comparando aos seus novos casos e amores.

Disse para amigos em comum que não pretende mais ter outro relacionamento sério… com a esperança de que esse recado chegue até a mim.

Fica imaginando se joguei fora todas as fotos, textos e bilhetinhos que você me escreveu. Há também uma curiosidade em saber se ainda durmo com aquela sua camiseta velha que eu adorava e me sentia confortável.

Lembrou que esqueceu no meu armário uma bermuda que usava sempre que resolvia ficar mais um dia… e não tem a menor idéia do que eu possa ter feito com ela. Pensa em mim todas as vezes que assiste aos programas que víamos juntos na TV e fica rindo, imaginando qual comentário irônico eu faria do novo episódio daquela série que eu achava uma merda e você adorava.

Vai dormir e olha o lado da cama que eu gostava de ficar.

Deita mais afastado, como se eu pudesse chegar a qualquer momento e ocupar o lugar que foi meu durante tanto tempo.

Olha o número do meu celular e vez ou outra aperta o send… quando atendo, você dá a velha desculpa que discou errado pois ia ligar para uma pessoa que vinha antes de mim na agenda.

Todas essas tentativas, lembranças e curiosidades, não me deixam envaidecida.
São apenas um reconhecimento tardio, de que poderíamos ainda estar juntos, mas por conta da sua indecisão e incapacidade de perceber que gostava de mim… acabamos!

Para mim, você já faz parte do passado e como tal, ficará lá atrás.
Por hora, a única coisa que você precisa, pode e deve saber, é que estou bem.

Estou muito bem, obrigada!

20 de janeiro de 2011

Primeiro Encontro...

Expectativa, ansiedade, medo, frio na barriga, desespero, taquicardia… a depender do seu nível de equilíbrio físico e mental, algumas dessas sensações você já teve ao esperar um primeiro encontro… ou talvez, todas elas em um só tempo.

Quando se espera muito para sair com aquela pessoa especial e, finalmente, vem o convite… o intervalo de espera entre a ligação onde a saída foi marcada e o momento onde os dois se encontram, parece um verdadeiro calvário.

Não pensem que essa ansiedade é mérito só das mulheres… alguns homens também ficam bem nervosos, por motivos diferentes dos nossos, a bem dizer.

Para nós, a pressão é emocional e para eles física… em bom vernáculo, quer dizer “sucesso na ereção”.

A tendência é imaginar sempre um encontro perfeito… onde tudo dá certo, os dois se apaixonam, o céu está cheio de estrelas, fundo musical digno de protagonistas da novela das oito e, óbvio, sexo avassalador no final da noite.

Mas nem sempre é assim… as vezes alguns encontros marcam para o resto da vida, pena que não da maneira positiva como desejamos.

Compartilho com vocês, micos que aconteceram num primeiro encontro, contados por alguns amigos… assistam:

- combinou de pegá-la em casa, às 21h00 do sábado. Chegou, pontualmente, e ligou para ela descer… ela desceu e ficou um tempo parada na porta do prédio sem saber onde ele estava… foi quando ouviu a buzina… o seu paquerinha dirigia uma van, com aquela faixa amarela escrito “ESCOLAR”… ela deu uma crise de riso quando viu, antes mesmo de entrar no transporte… ele ficou muito, super, ultra chateado e foi embora deixando a moça plantada na portaria.

- achava a garota super gostosona e estava de olho há um tempão… marcaram a saída e ele foi buscá-la em casa. Quando a moça entrou no carro ele ficou louco, sufocado, embebecido…mas não pela beleza dela, pelo perfume docíssimo e enjoativo que ela estava usando. Ele torceu para que no final da noite o cheiro estivesse mais fraco, mas a criatura antes de sair do bar para irem ao motel, resolveu retocar o perfume no banheiro… ele desistiu de concluir a noite e ela ficou decepcionada imaginando tudo, menos que foi por causa do seu perfume.

- tinham acabado o jantar e a conta chegou… ela esperou que ele se oferecesse para pagar sozinho, mas recebeu logo um balde de água fria quando ele informou o valor que ficou para cada um (Grrr… rapazes, no primeiro encontro paguem a conta sozinhos, pelo bem da continuidade!!!)… ela engoliu em seco a decepção e deu o seu cartão ao garçom… depois que passou o dela, foi a vez de passar o do cavalheiro e então ouviram aquela dolorosa frase: “não foi autorizado”… ele não tinha outro cartão e ela acabou pagando a conta inteira sozinha… e também resolveu dormir sozinha, dispensando qualquer tipo de explicações.

- quando parou o carro para que ela entrasse, achou que era alguma pegadinha… a moça vestia uma jaqueta jeans toda cheia de tinta, penduricalhos, rasgões… se bobeasse até bola de natal havia pendurada… ele não teve muita personalidade e disse: “Nossa! Você está linda!” e ela então cheia de orgulho mandou: “Obrigada! Fui eu quem customizou essa jaqueta.. as minhas amigas dizem que levo jeito para estilista”.

Chegando ao barzinho combinado ele tentou removê-la da idéia de entrar com a jaqueta, alegando fazer muito calor lá dentro, como ela não se convenceu ele apelou para o que lhe restava “Que tal uma mudança de planos? Me deu uma super vontade de ver um filme agora… vamos ao cinema… hoje a noite pede um lugar escurinho”. Ele não arriscou um segundo encontro… teve medo que ela viesse com uma outra peça da sua própria coleção.

São situações engraçadas e vexatórias para um primeiro encontro, portanto devemos pesar bastante as atitudes de repelir ou até banir por completo da nossa vida, alguém que num momento infeliz causou impressão ruim.

As vezes corre-se o risco de perder uma pessoa bacana por não ser razoável, contornando o mico e dando uma nova oportunidade ao réu.

Você vai lembrar para sempre do constrangimento, mas exercite o seu lado bondoso e compreensivo, acreditando que as vezes a segunda impressão pode ser bem melhor que a primeira, ainda que não a apague.

Coragem!!!

19 de janeiro de 2011

Briga produzida...

AMIGO: A minha ex vai estar na festa que vou no sábado.
EU: Sim… e daí? Você está começando um namoro com outra garota muito legal.
AMIGO: Eu sei… mas ainda gosto da ex e não quero que ela me veja com outra.
EU: Que absurdo! Não concordo… e o que você pretende fazer?
AMIGO: Vou provocar uma briga com a atual, antes ou durante a festa, para evitar ficar de mãos dadas e tal, entendeu?
EU: (resposta impublicável)

Atenção, meninos!

Nunca, jamais e em tempo algum… tenham esse tipo de comportamento!
Isso é feio, nojento e gera uma prova irrefutável de falta de caráter.
Se você ainda não foi capaz de resolver os seus problemas sentimentais com o antigo relacionamento, não envolva terceiros nessa bagunça.

Para que começar um outro namoro se o caso passado ainda está mal resolvido?
Sou contra!

Até acho que um novo amor ajuda a esquecer mais rápido o antigo, mas isso é quando você QUER e está disposto a deixar a fila andar… se ainda não conseguiu absorver que acabou e se ainda gosta… espera mais um tempo para recomeçar.

O exemplo acima é o típico caso de uma “briga produzida”.
É aquela situação que você não tem motivo nenhum para brigar e inventa… procura desculpas sem sentido ou até traz à tona fatos antigos para dar início à uma discussão.

Nem sempre ocorre quando se quer terminar definitivamente o namoro, as vezes é apenas um pretexto para sair sozinho com os amigos, passar o carnaval ou o são joão ou até mesmo poupar a ex…. depois disso, eles voltam com o rabinho entre as pernas… e se você for daquele tipo que costuma relevar posturas assim, vai aceitá-lo de volta.

De qualquer forma, esse tipo de briga não é correto.
Acho o fim! Tentem se colocar no lugar da pessoa afetada e talvez a sua sensibilidade aflore… é injusto!

Brigas, discussões, estremecimentos são, até certo ponto, aceitáveis em uma relação.
É difícil encontrar um casal que viva todo o tempo em perfeita harmonia… se concordam em tudo, alguém está com preguiça de pensar.

Mas daí a criar situações para exortar um desentendimento, já se vão muitos metros de distância.

Respeito é bom e todo mundo gosta? Concorda?

18 de janeiro de 2011

Paixão...chega de repente

Chega de repente, por alguém que você nem esperava (as vezes esperava, sim!).
Até a ficha cair, você reluta um pouco a aceitar…Tenta disfarçar, dizer para as pessoas que já percebem, que é só impressão e tal. Mas chega um momento em que os sintomas se evidenciam e o diagnóstico deixa claro que você está, contaminadamente apaixonado.

Existem situações que podem te ajudar a elucidar e suprimir essa descrença, a saber: você começa a sofrer de TDA (transtorno do déficit de atenção), perde facilmente a concentração com o pensamento recorrente na vítima...O vizinho chato que te acordava no domingo tocando aquela guitarra alta e desafinada, não mais te incomoda tanto.

No trânsito quando alguém buzina, fecha ou empurra o seu carro para a faixa lateral, você sequer tenta objetar, pois está ouvindo aquele cd do James Morrison que já associou a sua alma gêmea. Se faz sol, o dia está lindo… e se chove, também. O simples fato de ver a pessoa, mesmo que de longe, faz você ganhar o dia. Tudo que a criatura falar, você vai achar engraçado, inteligente ou relevante… por mais que a frase seja “passa o sal, por favor!”.

Taquicardia, rubor, perda temporária da fala e mãos trêmulas também são passíveis de ocorrer em organismos com baixa imunidade às atrações físicas. Estes são só alguns dos sintomas básicos e iniciais, que podem ser agravados com o passar dos dias. Caso você tenha se encaixado em apenas três deles, já é um potencial portador do vírus.

Não adianta ir ao médico… não há remédio ou antídoto identificado até o momento. O procedimento indicado é esperar o tempo de incubação.

É isso aí… não adianta fugir, todos nós fazemos parte do grupo de risco!!!

17 de janeiro de 2011

O que os olhos não vêem… a curiosidade procura

Na hora do cafezinho, duas amigas falavam sobre os seus respectivos paquera e namorado. Depois de algumas histórias, surgiu um assunto interessante: as redes sociais dos rapazes. A moça que tem um paquera novo, disse que estava um pouco triste, pois na noite anterior havia vasculhado o orkut, twitter e facebook dele e acabou vendo coisas que a deixaram preocupada.

Recados de amigos comentando a última balada, troca de mensagens com mulheres suspeitas (vulgo bonitas) e um tweet aterrorizante curioso da ex-namorada para ele, do tipo: “pode ser quando você quiser”.

Já a outra amiga ficou toda empolgada e feliz, comemorando o fato do seu namorado não participar de nenhuma rede social e isso a deixar muito tranqüila.

Pois é…segundo alguns comprometidos de plantão, as redes sociais tem sido o maior calcanhar de Aquiles dos seus relacionamentos, nos últimos tempos. Existem até boatos de que vários casais já foram separados, por conta de brigas oriundas da web. Não acho que o problema esteja nestas ferramentas de comunicação e sim na maneira de conduzi-las. Mas isso é outro assunto.

O que impressiona é essa curiosidade, as vezes mórbida, que existe em bisbilhotar a vida do outro através do google, orkut, twitter, facebook e afins. Para namorados e pretendentes curiosos basta entrar, ler os recados e dar adeus à sua tranqüilidade emocional, caso essa investigação levante algum tipo de dúvida.

Por causa desses contratempos, é que alguns casais optam por se afastarem ou sequer se cadastrarem em algumas dessas redes. Sem querer plantar dúvidas na confiança que a minha amiga possui pelo fato do seu namorado não participar de nenhuma rede, digo que isso não quer dizer que ele seja um sujeito fiel e dedicado… como também pode ser! Longe de mim criar intrigas!

Só queria socializar com vocês que o namorado mais safado que eu tive, não usava nem o MSN. Mas deixo essa informação no ar, para simples reflexão!
Bom… voltando ao assunto!

Até que ponto essa curiosidade de fuçar a vida do parceiro ou pretendente, faz bem? Eu sei que a curiosidade é algo que por vezes nos domina e até sufoca quando não a satisfazemos, mas o resultado nem sempre é o que esperamos.

Há quem goste de saber tudo… investigar o que for possível sobre o outro. Este é um caminho perigoso para os ciumentos que, na maioria das vezes, acabam interpretando como tempestade, o que não passa de um copo d´agua.

Na contramão, temos o grupo dos que não querem saber… não bisbilhotam, investigam ou perguntam sobre nada! Preferem se afastar de análises infundadas que possam ameaçar a estabilidade do seu relacionamento.

Cada um sabe o que é mais confortável e segue o seu objetivo. Não há regras estabelecidas para escolher o melhor caminho, o ideal é que exista confiança para não ser preciso bloquear ou dar unfollow no namoro.

E você? Já passou por alguma situação assim?

14 de janeiro de 2011

Susto...

Ensaiei no espelho. Repassei o texto. Comprei roupas novas. Cortei os cabelos. Imaginei milhões de vezes como seria. Em todas as vezes que imaginei, me saí muito bem. Me preparei para enfrentar os olhares questionadores. Me convenci a ignorá-los. Sonhei várias noites com o momento. Torturei o meu coração com perguntas profundas. Voltei ao passado para ter certeza que ele estaria enterrado. Fortaleci os meus pensamentos de não sucumbir. Programei os mínimos detalhes…Revisei, mentalmente, todos os dias. Sempre me preparando para ver o que eu vinha evitando. E constatar o que não queria…Tracei todos os planos. Construí a melhor estratégia. Mas tudo foi em vão…E ao te encontrar… pela primeira vez, desde que terminamos, não consegui dizer ou fazer nada. Fiquei muda, sem chão e quase inerte. Você não falou muita coisa e eu respondi menos ainda. Foi embora e eu continuei ali… parada. Ainda não foi dessa vez! Talvez eu precise ensaiar melhor. Em todo caso…Prefiro dizer que foi um susto, que eu não esperava te ver e fiquei daquele jeito… que eu estava distraída ou preocupada com outra coisa… qualquer desculpa… menos assumir que ainda te amo.

10 de janeiro de 2011

Na praia: filtro solar e cautela!

Quando você paquera alguém em um dia de semana, durante o almoço ou happy hour, consegue ter uma noção do que o outro faz, através das roupas, da conversa pescada da mesa ao lado, da maneira descontraída de determinadas profissões ou até do cenho franzido dos grandes advogados.

Quando você paquera em uma livraria, consegue perceber ainda mais o candidato através do seu gosto literário… os mais intelectuais nas prateleiras de Shakespeare e Wilde, os mais antenados nas pilhas de revistas de informática, os mais misteriosos perto dos policiais e suspense… e aqueles que ficam nas estantes de auto ajuda, que você prefere passar batida.

Na maioria dos lugares, até mesmo nas baladas, é possível ter uma noção do perfil do candidato, quer seja pelo papo, roupas ou acessórios que ele use. Não que isso seja necessário, acredito que caráter e personalidade não estejam atrelados à aparência. Mas… existem algumas mulheres que julgam importantes os quesitos profissão, escolaridade… só faltam perguntar se o cara é isento do imposto de renda e se a resposta for “sim” elas saírem correndo e gritando que o rapaz é “barril”. Triste, mas acontece… pode acreditar!

Então se você é do tipo de mulher que não quer se envolver com um homem que não tenha graduação, pós graduação, mestrado e um curriculum de impressionar Max Gehringer, evite…. atenção: EVITE paquerar na praia.

Diante de um mar azul e quente de um dia de verão, as areias das praias ficam repletas de corpos bronzeados e sarados, em busca de diversão. Em trajes de banho, fica difícil perceber qualquer sinal que induza à uma avaliação do perfil de alguém. Apenas os corpos são os objetos de observação e desejo… ou não!

Nas mulheres, ainda se percebe um toque de elegância nos detalhes das bolsas de praia, nas estampas dos biquínis, dos chapéus, cangas e outros acessórios. Mas nos rapazes… o único acessório eliminatório são os óculos coloridos. Nos outros que estão descalços, com sungas de cores escuras e as vezes, de boné… não dá para saber quem é quem! A única seleção feita é a de bonitos ou feios… veja essa história que aconteceu com uma amiga minha:

Ela é aquele tipo de mulher simpática, educada, mas que no fundo é super fresca e já é acionista do Clube das Patricinhas, sabe? Viajou, com um grupo de amigas, para uma cidade do nordeste, cheia de praias paradisíacas. Em um dos inúmeros passeios, chegaram até uma barraca super animada e resolveram ficar por ali.

Foi então que ela avistou um cara que estava lhe olhando e percebeu o quanto ele era lindo. Segundo ela, “um deus grego”! O tempo foi passando e finalmente, o rapaz resolveu se aproximar e puxar um “dedo de prosa” com a moça. Se apresentaram, falaram sobre o tempo, festas e os passeios que ela já tinha feito. Ele não falava muito e em alguns momentos parecia não entender o que ela estava dizendo. Ela atribuiu esse comportamento à uma possível timidez e seguiu com o papo.

O clima era altamente comprometedor… quem observava de fora, tinha certeza que iria rolar alguma coisa entre os dois.

Trocaram os telefones, ela disse que iria embora para o hotel e ligaria mais tarde para que marcassem de se encontrar. Para sua grande surpresa, ele disse que não poderia sair naquela noite pois acordaria muito cedo para trabalhar, mas que ligaria depois que saísse do trabalho.

Ela toda “derretida”, insistiu e perguntou se ele não poderia se atrasar um pouquinho, ligar avisando que chegaria mais tarde e tal, mas ele disse que caso se atrasasse, seria demitido. Então, ela já meio aborrecida, perguntou:

- Pôxa! Você trabalha com o quê? Por qual motivo não pode se atrasar uns trinta minutos?

E ele respondeu:

- Eu sou padeiro! A primeira fornada sai às cinco e meia da manhã e nesse horário a padaria já está cheia.

Ela soltou uma gargalhada e disse que ele era muito divertido, mas em seguida, viu pela cara séria dele que o moço estava falando a verdade. Como eu disse, ela não é do tipo que aceita bem essas diferenças… foi embora e não ligou para o “deus grego”, como havia prometido.

Bom, não vou aprofundar essa discussão aqui, pois concordo que o comportamento dela não foi louvável. Acredito que a diferença “cultural” até pode ser um entrave para levar uma relação a frente, mas profissão ou conta bancária, não!

Cá pra nós… eu quase nunca expresso coisas sobre mim aqui, mas quem me conhece sabe o quanto sou APAIXONADA por pão! Eu adoro, adoro, adoro mesmo!!!! Portanto, no lugar dela nunca iria ignorar esse padeiro… por diversos motivos, mas principalmente pelo saco de pães bem quentinhos que eu iria pedir…Nham nham!!!

1 de janeiro de 2011

E que venha 2011!

Este ano só tenho a agradecer, a agradecer e agradecer! Apesar de ter ficado 2 vezes desempregada, 2010 foi um ano muito abençoado para mim. Trabalhei muito, realizei sonhos, desejos, conquistei e conheci lugares novos, virei autora (escrevi meus textos para o próximo livro), amei, fui amada, fui em muitos shows, assisti muitos filmes, oficinas, palestras, li muitos livros, comprei outros tantos...

No início de cada ano , geralmente, fazemos aquela listinha de tudo que queremos para o ano que inicia...e voltando a minha lista, percebi que grande parte consegui realizar, o que me deixou muito feliz! Porque sonhos que ficam só no papel, são apenas ilusões...

Bem... e o que eu quero para o ano de 2011? Eu quero começar agradecendo por me deixar chegar até este ano cheia de saúde e pique total...desejo que 2011 seja tão bom quanto este ano...e se puder ser um pouquinho melhor (sem desemprego) nem vou reclamar! Ah! e claro, tendo você e minha familia pertinho de mim sempreeeee!

Obrigada por mais um ano comigo e por me fazer tão feliz! Aproveito para dizer que estou começando o ano cheia de energia, bons pensamentos, animada e cheio de disposição para fazer você mais feliz ainda, para fazer o melhor que eu puder para todos as pessoas que amo! EU SOU FELIZ!

Abaixo, deixo um texto do Arnaldo Jabor para você começar o ano bem! Feliz 2011!!!!

O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho. É viver cada momento e construir a felicidade aqui e agora. Claro que a vida prega peças. O bolo não cresce, o pneu fura, chove demais (perdemos pessoas que amamos)...

Mas, pensa só: Tem graça viver sem rir de gargalhar, pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido estragar o dia por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Eu quero viver bem.... e você?

2010 foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas, mas também de problemas e
desilusões, tristezas, perdas, reencontros.

Normal...

Às vezes, se espera demais. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o
amor que acabou.

Normal...

2011 não vai ser diferente. Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas, e aí? Fazer o quê? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?

O que eu desejo para todos nós é sabedoria. E que todos nós saibamos
transformar tudo em uma boa experiência.

O nosso desejo não se realizou? Beleza... Não estava na hora, não deveria ser a
melhor coisa para esse momento (me lembro sempre de uma frase que ouvi e adoro: "cuidado com seus desejos, eles podem se tornar realidade").

Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano... Mas, se a gente
se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.

Desejo para todo mundo esse olhar especial! 2010 pode ser um ano especial, se
nosso olhar for diferente.

Pode ser muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos
a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.

2011 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, especial! Depende de
mim... de você.

Pode ser... e que seja!