27 de agosto de 2011

Onde se ganha o pão…não se come a carne...

Pois é, já diz o ditado que “Onde se ganha o pão, não se come a carne”…mas estão comendo…e muito!

Peço desculpas pelo trocadilho grosseiro e licença para abordar um assunto cada vez mais comum no mundo corporativo: os romances no trabalho.

O número de horas que passamos trabalhando, é consideravelmente maior do que o que passamos em outros ambientes, então vamos concordar que chega a ser natural esse tipo de envolvimento. São pessoas que compartilham da mesma network, tem interesses parecidos e a convivência diária acaba gerando uma conseqüente aproximação.

Tudo tem início quando começamos (Sim! Esta que vos fala, também está inclusa!) a ter um olhar diferente sobre aquele colega novo ou até mesmo por aquele que já estava lá há um bom tempo e nunca tínhamos reparado.

Encontros e esbarrões na copa, na copiadora, nos corredores, nos elevadores, no restaurante…olhares compridos e aquelas considerações iniciais:
Ah! Se não fosse casado!..ou..Ah! Se não fosse safado…ou ainda…Ah! Se não fosse viado!

Por mais que você até tente evitar, em algum momento a aproximação será inevitável. E nesse caso, a única ressalva inteligente é eliminar os comprometidos e os chefes…de resto, olhe o crachá para ver o setor e seja feliz.

Muitos dos casos, ficam apenas em uma saída sem compromisso e não segue adiante…nessas situações, a pior parte é o “pós-venda”…encarar a figura na manhã seguinte como se nada tivesse acontecido e se concentrar na reunião enquanto você tem aquela certeza silenciosa de que ele está te olhando e lembrando que viu tudo o que a sua
roupa tenta esconder.

Há também os desejos ocultos… aqueles que ficam somente na imaginação e sobrevivem na sua condição platônica.

Contudo, quase nunca a experiência fica somente nos olhares ou em uma única saída…e pode até virar namoro mesmo, daqueles que toda a empresa toma conhecimento, inclusive de quando ele termina.

Aí é que entram as complicações… se envolver é natural, estar junto é bom enquanto dura, mas na hora de terminar, maturidade é imprescindível!!!

Nada de descontar nos outros colegas, clientes e chefe a sua raiva, caso o affair não tenha acabado em comum acordo.

Elegância nesse momento é TUDO! A relação acabou, mas o emprego é o mesmo e contrariando os seus desejos de dar um chá de sumiço para a criatura, ela continuará lá na mesma folha de pagamento que você.

Não tem receita de bolo para aprender a lidar com essas situações, nem antídoto para ficar imune aos desejos carnais (ou seria empresariais?). A dica é entrar com consciência e sair com o bom senso…. palavra de quem já sucumbiu algumas vezes!

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