17 de janeiro de 2011

O que os olhos não vêem… a curiosidade procura

Na hora do cafezinho, duas amigas falavam sobre os seus respectivos paquera e namorado. Depois de algumas histórias, surgiu um assunto interessante: as redes sociais dos rapazes. A moça que tem um paquera novo, disse que estava um pouco triste, pois na noite anterior havia vasculhado o orkut, twitter e facebook dele e acabou vendo coisas que a deixaram preocupada.

Recados de amigos comentando a última balada, troca de mensagens com mulheres suspeitas (vulgo bonitas) e um tweet aterrorizante curioso da ex-namorada para ele, do tipo: “pode ser quando você quiser”.

Já a outra amiga ficou toda empolgada e feliz, comemorando o fato do seu namorado não participar de nenhuma rede social e isso a deixar muito tranqüila.

Pois é…segundo alguns comprometidos de plantão, as redes sociais tem sido o maior calcanhar de Aquiles dos seus relacionamentos, nos últimos tempos. Existem até boatos de que vários casais já foram separados, por conta de brigas oriundas da web. Não acho que o problema esteja nestas ferramentas de comunicação e sim na maneira de conduzi-las. Mas isso é outro assunto.

O que impressiona é essa curiosidade, as vezes mórbida, que existe em bisbilhotar a vida do outro através do google, orkut, twitter, facebook e afins. Para namorados e pretendentes curiosos basta entrar, ler os recados e dar adeus à sua tranqüilidade emocional, caso essa investigação levante algum tipo de dúvida.

Por causa desses contratempos, é que alguns casais optam por se afastarem ou sequer se cadastrarem em algumas dessas redes. Sem querer plantar dúvidas na confiança que a minha amiga possui pelo fato do seu namorado não participar de nenhuma rede, digo que isso não quer dizer que ele seja um sujeito fiel e dedicado… como também pode ser! Longe de mim criar intrigas!

Só queria socializar com vocês que o namorado mais safado que eu tive, não usava nem o MSN. Mas deixo essa informação no ar, para simples reflexão!
Bom… voltando ao assunto!

Até que ponto essa curiosidade de fuçar a vida do parceiro ou pretendente, faz bem? Eu sei que a curiosidade é algo que por vezes nos domina e até sufoca quando não a satisfazemos, mas o resultado nem sempre é o que esperamos.

Há quem goste de saber tudo… investigar o que for possível sobre o outro. Este é um caminho perigoso para os ciumentos que, na maioria das vezes, acabam interpretando como tempestade, o que não passa de um copo d´agua.

Na contramão, temos o grupo dos que não querem saber… não bisbilhotam, investigam ou perguntam sobre nada! Preferem se afastar de análises infundadas que possam ameaçar a estabilidade do seu relacionamento.

Cada um sabe o que é mais confortável e segue o seu objetivo. Não há regras estabelecidas para escolher o melhor caminho, o ideal é que exista confiança para não ser preciso bloquear ou dar unfollow no namoro.

E você? Já passou por alguma situação assim?

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