22 de janeiro de 2011

Sou romântica

Sinto muitíssimo contrariar Lulu (o Santos), mas ele não é o último romântico.

Eu também sou! E junto comigo, acredito que tenha uma boa galera, apesar de ninguém assumir, como eu e Lulu o fazemos.

Romantismo hoje é out, barril, uó… e qualquer outras dessas expressões atuais que desmereçam coisas, sentimentos e pessoas.

Chega a parecer preconceito, pois os românticos são tachados como melosos, piegas, dramáticos e sem capacidade de entender o amor livre e banal.

Não é verdade! Em nossa defesa, digo que apesar de românticos, não nos furtamos de viver amores imperfeitos, encontros efêmeros ou até mesmo beijar por beijar, ficar por ficar e entendemos que nem todas as pessoas tem a nossa sensibilidade.

Somos minoria e como toda minoria, temos a inferioridade numérica, mas em contra ponto, possuímos a superioridade de entender com o coração o que os poetas e as canções de amor querem provar.

Ser romântico é isso…entender o amor!

Adorar o pôr do sol, beijar na chuva, os detalhes que marcam a história, o silêncio que antecede o beijo, perder horas olhando a lua, adorar ficar de conchinha, dividir uma rede, ver clássicos com Clark Gable e também as comédias românticas com Hugh Grant…

É ter uma trilha sonora na cabeça todas as vezes que você pensa na pessoa que gosta, é não ter vergonha de amar (e isso é mais difícil do que você pensa!), é sentir saudade e dizer, é ouvir os comentários preconceituosos e continuar sendo romântico mesmo assim.

Para terminar volto à Lulu…ele não deve ser contrariado!

Poucas pessoas falam de amor tão bem quanto esse rapaz…

“…Me dá um beijo, então
Aperta a minha mão
Tolice é viver a vida
Assim, sem aventura…
Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor não ter razão…”

E se você quiser assumir que é romântico e se juntar à nós (a mim e a Lulu), bem vindo ao clube!

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