27 de janeiro de 2011

Discutindo a Relação....

Climão, bicão, nervosão…. e lá vem a frase: Olha… precisamos conversar!

E neste momento, eis que se instaura a tão evitada e por vezes necessária: DR.

A maioria dos casais adere à esta ferramenta constantemente, outros fogem como o diabo diante da cruz.

Sim, não é nada agradável, mas em alguns casos é importante uma conversa mais séria para pontuar insatisfações.

Não sou contra a DR, desde que o tema seja relevante e em prol da boa convivência.

Se no nosso trabalho temos reuniões semanais para atualizar pauta e recebermos
feedback, por qual motivo não podemos ter esse cuidado na vida pessoal?

Obviamente, não precisa ser toda semana… mas quando se fizer necessário.

Quando houver algo que tenha magoado um dos dois, quando uma decisão que vai impactar em ambos precisar ser tomada, quando faltar respeito em algum momento, quando o clima andar tenso e o romantismo ficar de lado, quando houver traição… ops!

Traição não merece DR, merece ponto final!

Brincadeirinha! Cada um procede como achar melhor… tem gente até que perdoa ser traído depois de uma respeitável conversa e mea culpa do réu.

Bom, voltando ao assunto…

O que não é bacana é querer discutir a relação a todo momento e por qualquer motivo bôbo.

Assim a estratégia fica banalizada e o parceiro não vai ter paciência para ouvir quando o assunto for, realmente, sério!

Algumas pessoas se excedem e transformam situações simples em um inferno:

ELA: Amor, passa o controle da TV!
ELE: Meu bem, levanta e pega pois estou lendo o jornal.
ELA: Como você é grosso e indelicado! Precisamos conversar sério sobre esse seu descaso comigo e bla, bla, bla, bla…

E lá se foi a credibilidade da DR!

Essa questão “profunda” poderia ter sido resolvida de forma mais leve e mais divertida, concordam?

Por esses motivos, o ato de discutir a relação ficou estereotipado como desgastante, cansativo e broxante.

Mas toda conversa que é destinada à melhoria e comprometimento de uma vida feliz a dois, é válida.

Não acho que essa troca de reflexões e vontades deva ser ignorada e omitida.

É bom que haja essa interação entre o casal… mas com moderação!

Outra coisa importante, é não deixar as razões ficarem velhas e caducas… o delay para a conversa não deve ser de muito tempo para que o assunto não perca a vitalidade.

Evidente, que deve se esperar momento e lugar adequado, mas é bom que os temas sérios não sejam guardados para não se transformarem em mágoas.

E mais um ponto que merece atenção especial: a DR deve ser feita antes da hora de dormir.

No momento que forem para a cama, todas as questões já devem ter sido resolvidas, assim vocês podem aproveitar bastante o “resultado” de uma conversa saudável e produtiva… se é que você me entende!

Estas considerações não são regras, conselhos ou tópicos retirados de livros de auto ajuda.

Trata-se apenas da humilde opinião desta que vos fala.

E caso vocês discordem e queiram contestar…

Tudo bem! Podemos começar agora a nossa primeira DR!

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